29 de agosto de 2013

> AS VIOLÊNCIAS >

Ao abrirmos um jornal, ou uma revista, e mesmo assistindo noticiários, nos deparamos com uma enorme avalanche de casos escabrosos de violências contra as pessoas.

Hoje aconteceu um assalto a residencia de idosos aqui em Campinas SP, cujo bandido foi baleado duas vezes, mas erva ruim geada não mata. Pior que isso é que o mesmo foi parar na emergência cirúrgica do hospital onde trabalho, e por questões éticas e humanitárias o mesmo foi tratado com muito carinho e atenção por parte de toda a equipe.

Vale dizer que a única exceção fui eu que sinceramente me aproximei para ver a gravidade do ferimento e a possibilidade desse animal morrer.

Mas isso não aconteceu! Cara de sorte! Apenas 22 anos, vindo do Bairro do Tietê Capital de São Paulo, para vir violentar família nessa cidade.

Porém não me refiro apenas a violência acima descrita, quero falar um pouco da violência moral a que fui submetida nesses últimos dias, que me fez até desanimar que escrever nesse meu espaço.

Algumas pessoas menos ocupadas, ou nem um pouco preocupadas com suas próprias vidas, encontram tempo de cuidar da minha vida.

Resido num condomínio onde a maioria das pessoas são aposentadas, algumas até mais jovem, mas que infelizmente ao invés de aproveitar o tempo de vida que lhes restam, preferem tomar conta dos meus afazeres do dia a dia.

Sabem exatamente hora que eu saio para trabalhar, que dia e hora estou voltando, se estou só ou acompanhada. Isso gerou uma roda de fofoca que prejudicou a minha vida, tanto que precisei contratar uma advogada para colocar FIM NA INVASÃO DE MINHA PRIVACIDADE.

Há alguns meses eu já tive minha vida invadida por um cidadão que teve acesso a informações pessoais, e se encarregou de divulgar para outras pessoas e minha vida virou um inferno. 

Tem razão uma pessoa que me diz> "Nessa vida precisamos ter por perto um  bom médico e um advogado."

Esse é um tipo de violência que pode não matar, porém, nos enche de tristezas principalmente porque cada ser humano deve e tem o direito de ser respeitado em sua integridade moral.

Espero que meus problemas pessoais não preocupem tantos os desocupados (as) > me esqueçam e tomem atento que a vida é por demais curta, deve ser vivida com o mínimo de honra e caráter. 

E que agradeço o interesse pela minha conduta pessoal, mas dispenso esse tipo de ajuda, não preciso de "fiscais" tomando conta de minha pessoa. 



Sônia.